Gostaria de partilhar com vocês alguns pequenos textos que tenho escrito nesses últimos meses de faculdade de Teologia. Talvez seja uma forma de perpetutar essa época tão gratificante e árdua (rsss) de aprendizado e da qual já estou sentindo saudades..
É POSSÍVEL A DEFESA DA DIGINIDADE HUMANA DENTRO DO SISTEMA POLITICO-ECONÔMICO VIGENTE? COMO?
Nos dias de hoje, onde o ter é mais importante que o ser, fica dificil pensar em defesa da dignidade humana.No entanto,como cristãos conscientes e desejosos de participar de maneira mais efetiva no processo de mudanças sociais e políticas de que o Brasil necessita,não podemos nos limitar a esse pensamento e sim, conhecer melhor e quem sabe de alguma maneira,colaborar, com grupos que promovem a dignidade humana,apesar das grandes dificuldades que encontram.
É admirável o trabalho de pessoas que se sentindo incomodadas com a situação deplorável pelas quais muitos irmãos passam, com coragem e determinação lutam para que as mesmas possam reconquistar sua dignidade perdida nessa sociedade que exclui e desampara.
Como cristãos e estudantes da Doutrina Social da Igreja, essa deveria ser também nossa postura e atitude. Se para o momento,um engajamento mais concreto ainda não é possível, estejamos ao menos alerta em relação às promessas de campanha nesses tempos de eleições, para que as mesmas não fiquem apenas no papel,mas sejam de fato cumpridas.
resposta para o fórum de Doutrina Social da Igreja 14/08/2010
PRECISAMOS DE EXEMPLOS PRÁTICOS, COMO DIRIA P.PAULO VI EM 1975 EM SEU EVANGELII NUNTIANDI:"POR MAIS BONITAS QUE SEJAM AS PALAVRAS E MAIS BEM FEITOS FOREM OS DISCURSOS, OS JOVEM E OS HOMENS DE HOJE(1975)SÓ SE MOBILIZAM POR EXEMPLOS CONCRETOS".
ResponderExcluir"FAÇA O QUE EU FAÇO".
E antes de mais nada, sem querermos estar a repetir tudo aquilo já recordado anteriormente, é conveniente realçar isto; para a Igreja, o testemunho de uma vida autenticamente cristã, entregue nas mãos de Deus, numa comunhão que nada deverá interromper, e dedicada ao próximo com um zelo sem limites, é o primeiro meio de evangelização. "O homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres, dizíamos ainda recentemente a um grupo de leigos, ou então se escuta os mestres, é porque eles são testemunhas".(67) São Pedro exprimia isto mesmo muito bem, quando evocava o espetáculo de uma vida pura e respeitável, "para que, se alguns não obedecem à Palavra, venham a ser conquistados sem palavras, pelo procedimento".(68) Será pois, pelo seu comportamento, pela sua vida, que a Igreja há de, antes de mais nada, evangelizar este mundo; ou seja, pelo seu testemunho vivido com fidelidade ao Senhor Jesus, testemunho de pobreza, de desapego e de liberdade frente aos poderes deste mundo; numa palavra, testemunho de santidade. EVANGELII NUNTIANDI (41)
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