sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

OS 10 LIVROS QUE MARCARAM OS JOVENS POR GERAÇÕES

1. Crime e Castigo, de Dostoievski

o romance russo publicado em 1866 narra a história de um homem culto, mas extremamente pobre, que passa todo o seu tempo angustiado, à espera de melhores condições de vida. Para tentar permear o complexo universo de Raskólnikov, Fiódor Dostoiévski divide o personagem em dois: ordinário e extraordinário. A trama se desenvolve em torno do planejamento da morte de um agiota, o que, segundo o protagonista, faz parte de um projeto maior de mudança da sociedade. Embora exija maturidade, Crime e Castigo é um dos clássicos livros lidos por jovens de todo mundo há muitas gerações. Ele é baseado em uma visão particular sobre religião e existencialismo e mostra, a grosso modo, a vida de um jovem que busca a salvação por meio do sofrimento. No Brasil, o clássico de Dostoievski ganhou uma adaptação para o cinema. O filme chamado Nina, dirigido por Heitor Dhalia, foi lançado em 2004.

2. O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger

Um clássico que marcou gerações, The Catcher in the Rye, em seu título original em inglês, foi escrito em 1951 pelo americano J.D. Salinger. Originalmente direcionado ao público adulto, o livro acabou se popularizando entre leitores adolescentes, graças aos seus temas centrais: alienação e rebeldia. A trama se desenrola em torno do anti-herói Holden Caulfield, um jovem de 17 anos que é expulso de um colégio por causa de suas notas baixas. Ao invés de esperar a notícia chegar aos seus pais, ele foge da escola no meio da noite, pega um trem para Nova York e decide ficar em um hotel. É nesse local impessoal que Caulfield conhece a bebida, as mulheres e um estilo de vida bastante controverso para a época. Ele vaga pela cidade e revela aos poucos o seu passado, a sua família, os seus questionamentos. Uma das características do livro é a linha do fluxo de consciência do protagonista que atropela a história e faz com que assuntos completamente desconexos se cruzem em momentos pouco apropriados. A estratégia, usada propositalmente pelo autor, expressa a instabilidade emocional de Caulfield, seus anseios e uma linha de pensamento comum entre jovens de sua idade.

3. Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley

Admirável Mundo Novo, livro de Huxley publicado em 1932, é leitura obrigatória entre entusiastas de ficção científica. A obra narra um mundo futurista, onde as pessoas são condicionadas biologicamente e psicologicamente a se adaptarem a uma série de regras sociais, impostas em uma sociedade organizada por castas. No universo criado pelo autor não existem ética religiosa, o conceito da família ou valores morais. A qualquer dúvida ou insegurança, os habitantes tomam uma droga chamada soma, capaz de fazer desaparecer qualquer indagação. Henry Ford, inventor da linha de montagem, é quem ocupa o lugar de divindade máxima da sociedade. É ele quem administra o setor de incubação, onde são gerados centenas de fetos em série. Brave New World, como é chamada a obra em inglês, foi inspirada em um livro de H. G. Wells, Men Like Gods.

4. On the Road - Pé na Estrada, de Jack Kerouac

Que adolescente, neste mundo inteiro, não se sentiria atraído por um livro capaz de incentivar, mesmo que indiretamente, a fuga de casa? É isso que On the Road, de Jack Kerouac, faz com tamanha maestria. Considerado a bíblia da Geração Beat, e um grande expoente do movimento que relatou durante anos o submundo da juventude anticonformista americana, o livro foi escrito em 1951 e conta a história de dois jovens que, com apenas uma mochila a tiracolo, viajam os Estados Unidos de costa a costa incentivados pelo jazz, poesia e drogas. Existem muitas lendas acerca de On the Road. Uma delas dá conta de um dado curioso: a obra de 320 páginas teria sido finalizada em apenas três semanas. Muitos artistas se dizem influenciados pelo livro de Kerouac. Bob Dylan afirmou que Pé na Estrada mudou a sua vida, enquanto Tom Waits compôs a música Home I’ll Never Be em homenagem ao autor, considerado uma “figura paterna” pelo próprio músico

5. O Diário de Anne Frank, de Anne Frank

O livro, uma das histórias mais marcantes da II Guerra Mundial, conta em primeira pessoa os conflitos pelos quais passa uma jovem adolescente que tenta sobreviver à perseguição nazista. O seu diário, publicado pela primeira vez em 1947, mostra a rotina de uma família judia que vive em Amsterdã, na Holanda, durante a ocupação dos seguidores de Hitler. Anne Frank morreu aos 15 anos, após ser enviada ao campo de concentração Bergen-Belsen. O seu diário é considerado por muitos especialistas um dos melhores registros da guerra e do impacto que ela causa na vida do ser humano.

6. Laranja Mecânica, de Anthony Burgess

O protagonista do livro Laranja Mecânica, escrito por Anthony Burgess, é um adolescente chamado Alex, que narra uma história futurista sobre uma sociedade violenta e um governo totalitário. Considerado um ícone literário da alienação pós-industrial do século XX, a obra ganhou ainda mais destaque ao ser levada para o cinema, em uma extraordinária versão dirigida por Stanley Kubrick, em 1971. O livro foi escrito em 1962 e é repleto de um vocabulário próprio, criado por Burgess, baseado em termos eslavos. O nome do livro é inspirado em uma velha expressão cockney, espécie de dialeto da classe trabalhadora da Grã-Bretanha.

7. Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe

O romance de Johann Wolfgang von Goethe, escrito em 1774, é um daqueles livros que chamam a atenção pelo exagero. O protagonista, o jovem Werther, se apaixona loucamente por uma mulher, Charlotte, que por sua vez é comprometida com um homem 11 anos mais velho. Impedido de casar com ela, Werther decide se tornar amigo do casal, o que lhe causa um sofrimento sem tamanho. A dor, compartilhada a todo o momento com o leitor, leva o pobre apaixonado a cometer insanidades. O fim da sua história, uma das mais dramáticas da literatura mundial, já levou milhares de pessoas a testemunharem o ápice da loucura, consequência de um amor irreal, descabido e não correspondido. Napoleão Bonaparte destacou o livro de Goethe como um dos mais importantes trabalhos literários realizados no continente. Será que ele chorou no final?

8. Romeu e Julieta, de Shakespeare

A mais clássica de todas as histórias de amor foi e sempre será referência entre os jovens. A tragédia, escrita em 1591, conta a história de dois apaixonados, Romeu e Julieta, que são impedidos de ficar juntos por causa de uma briga entre suas famílias (Capuleto x Montecchio). Mesmo depois de um casamento em segredo, o par é separado por mais uma turbulência familiar, o que justifica o exílio de Romeu e o casamento de Julieta com um jovem nobre. Em uma medida desesperada, o Frei dá à Julieta um elixir para que a garota se finja de morta. Uma carta do Frei explicando a estratégia é enviada a Romeu, mas a correspondência se perde. Quando o apaixonado Montecchio fica sabendo da suposta morte de sua amada, decide voltar à Verona. Ao encontrar o corpo de Julieta, Romeu decide tirar a sua própria vida. Bom, nem precisamos contar o que acontece depois, né?

9. Medo e Delírio em Las Vegas, de Hunter S. Thompson

Um dos responsáveis pela popularização do gênero jornalismo gonzo, Hunter S. Thompson está na lista de autores considerados ícones da literatura jovem. Sempre associado à tríade sexo, drogas e rock’n'roll, o jornalista transformou suas experiências em relatos que marcaram o fim da era hippie e registraram os constantes conflitos entre os conservadores e libertários nos EUA. Em Medo e Delírio em Las Vegas, um repórter e seu advogado cruzam o deserto de Nevada a bordo de um carro conversível, totalmente entorpecidos por substâncias ilícitas. O objetivo do jornalista é cobrir uma corrida de motocicletas em Las Vegas. A obra ganhou uma adaptação para o cinema de nome homônimo, lançada em 1998. No longa, Raoul Duke, o repórter, é interpretado por Johnny Depp, enquanto Benicio Del Toro vive o Dr. Gonzo, o enigmático advogado.

10. A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne

Lançado em 1873, o clássico de Júlio Verne atravessou gerações e até hoje é considerado um marco da literatura. O livro conta a história de um homem rico, solitário e regrado, que abre mão do conforto e leva adiante uma aposta nada modesta: dar a volta ao mundo em 80 dias. Esse desprendimento é o que chama a atenção de adolescentes há décadas e coloca a obra entre os livros favoritos e indispensáveis que devem ser lidos antes dos 30 anos. O trabalho de Verne também foi adaptado para o cinema. As duas versões mais populares são as de 1956 e 2004.


retirado do site da Veja

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

BELEZA É FUNDAMENTAL?

Artigo publicado pelo amigo Deijivan na comunidade "+ de 30 Taubaté"

Primeiro vamos analisar o que é exatamente a Beleza. O primeiro homem que procurou definir a beleza, este adjetivo tão abstrato, foi Platão. Antes dele, artistas vagavam (como vagam até hoje!) em elucubrações a respeito das manifestações do belo sem conseguir definir com exatidão o que seria a beleza em si.
Diante disso, a filosofia, através de Platão, nos deu uma explicação mais precisa a respeito desta questão. Quem já leu Platão, em especial o tratado (contido na obra "A República") que fez encima da obra do seu mestre Sócrates (Investigação do Conhecimento), pode entender, de forma resumida, que o filósofo quis dizer que o belo é sempre a expressão de uma ordem que sensibiliza pela força que consegue emergir do caos, ou seja, que a beleza advém (adoro usar esta palavra!) da possibilidade de um ser (animado ou não) sublimar o caos e, com isto, encontrar um "caminho" harmoniozo e simétrico, que se distingue e se evidencia acima de toda a "tortuozidade" que o cerca! Será que fui claro? rs.
Bem, passado alguns séculos, ainda na Grécia antiga, alguns pensadores matemáticos descobriram a justificação científica para o que Platão imaginava a respeito da Beleza. Eles encontraram o número de ouro ou número áureo, que é uma constante matemática descrita pela letra grega Phi. Este número constante é 1,618 (arredondado) e serve de base para se encontrar a Proporção Áurea, que denota diversos cálculos e equações que elucidam a simetria perfeita de tudo que existe em nosso universo. É claro que muita coisa que existe não foi concebida de acordo com a proporção áurea e, por isto, nem tudo é belo no mundo!
Voltando ao Platão, quando ele disse que a beleza se encontra em tudo que fuja do caos, da desordem, eis que tudo que é concebido ou criado de acordo com as equações da constante Phi, são a exata materialização da Beleza!
Tudo bem, quem leu até aqui com certeza está se perguntando "Mas o que isto tudo tem a ver com o tópico???". Bem, eu só quis definir a Beleza para então agora poder dizer se ela é ou não Fundamental.
Pois bem, a coisa toda começou com a arquitetura e a engenharia, primas da matemática. Quando os gregos descobriram o número áureo, ainda não o tinham nomeado como Phi. A adoção desta letra do alfabeto grego veio em homenagem ao construtor e arquiteto Phidias, que construiu o "novo" templo de adoração à Deusa Atenas (o original foi destruido pela invasão Persa), o Parthenon. Phidias foi o primeiro a utilizar as equações do número áureo na arquitetura e na engenharia, inclusive na construção do Parthenon.
A coisa foi se espalhando e logo surgiram outras evidencias da presença do número áureo. Pitágoras (outro grego!) encontro a Razão áurea nas figuras geométricas, principalmente no pentagrama, que é a figura geométrica mais perfeita e, obviamente, com a maior presença do Phi.
Na natureza há inúmeros exemplos, tais como a semente do Girassol e as folhas das árvores. Na arte, o período Renascentista (o mais belo, na minha opinião) está repleto de exemplos do uso do Phi na elaboração de obras e pinturas, como a "Mona Lisa", o "Nascimento de Vênus" e tantas outras. Até mesmo na abstração de Salvador Dali, se encontra a Razão áurea (nas dimensões do quadro "O Sacramento da Última Ceia").
Na literatura encontramos o Phi na proporção entre as estrofes maiores e menores do poema "Ilíada", de Homero, como também em "Os Lusíadas", de Camões.
Na música há a presença do Phi nas Sinfonia n.º 5 e a Sinfonia n.º 9, de Beethoven.
Eu poderia descrever ou apontar milhares de exemplos do uso do número áureo em diversas coisas, tais como as medidas dos cartões de crédito, dos jornais, da revelação de uma foto, das telas de micros e TVs, mas estaria fugindo muito do tema inicial...
Caramba, eu deveria escrever um Blog! rs.
Bem, se vc insistiu na leitura até aqui, saiba que agora prometo chegar no ponto "X" da questão!
Como não poderia deixar de ser, o número Phi (é importante não confundir com o Pi, aquela sequencia de números que serve pra outra coisa!) também está presente nos animais, como nas conchas de caramujo, nas escamas dos peixes e em muitas outras "belezas" do reino animal. O ser humano também está nesta grandiosa lista! Eis que chegamos a "nossa" beleza!
Se vc tiver a Razão do Phi nas proporções da sua cabeça, da mandibula, dos ombros, do torax, dos seios (até mesmo os "siliconados"!), da cintura, das coxas, dos joelhos, das mãos e de outras tantas partes, com certeza vc será belo ou bela, assim como o nosso velho Platão definiu! Portanto, a beleza se destaca entre nós porque tem os padrões matemáticos que evidenciam a melhor forma, a forma que "foge" do normal, do caos! O feio é assim porque suas formas não seguem padrões matemáticos e isto não atrai nossos olhos e mentes, simplesmente porque é apenas mais uma porção do caos que nos cerca e nos consome!
Logo, a Beleza é sim Fundamental!
Mas, como somos, além de racionais (ou matemáticos), também seres emocionais, podemos identificar a Beleza em parâmetros subjetivos (ou a tal "Beleza interior"), que se define através de ideias, pensamentos e bom humor! Pessoas com ideias corretas, pensamentos altivos e senso de humor carismático, são pessoas possuidoras de uma Beleza subjetiva, a qual adoramos tanto quanto a Beleza "grega"! Mas nem por isso, neste caso, estamos negligenciando a matemática do Phi, pois estes pensamentos, ideias e outras "coisinhas" interiores, são concebidas (por vezes inconscientemente) pela lógica do Phi, que subexiste nas mentes dessas pessoas portadoras da Beleza "interior", pois o "jeitinho" delas, pelo qual nos apaixonamos, nada mais é do que a demonstração de um ser "único", com pensamentos e atitudes que "fogem" do caos, da normalidade, do banal e, com isso, se tornam pessoas belas!

A presente obra encontra-se licenciada sob a licença Creative Commons Atribuição-No Derivative Works 3.0 Brasil. Para visualizar uma cópia da licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ ou mande uma carta para: Creative Commons, 171 Second Street, Suite 300, San Francisco, California, 94105, USA. "

Nunca é tarde..

Havia dito que publicaria minhas metas para 2010..Tudo bem,já estamos em fevereiro,mas sempre há tempo,não é mesmo?

* realizar um trabalho melhor do que realizado em 2009;

* controlar os gastos financeiros;

* me dedicar aos estudos,principalmente ao TCC;

* estudar Inglês;

* fazer Pilates;

* cuidar mais da alimentação e da saúde;

* fazer caminhada;

* ser mais organizada;

* ficar menos tempo na internet(rsss);

* ser mais paciente,humilde, solidária,calma e moderada nas palavras;

* ler mais e assistir menos TV;

* aprender e praticar receitas culinárias;

* desenvolver minha espiritualidade;

* estar mais perto dos velhos amigos e fazer novas amizades;

* tentar perdoar quem me magoou em 2009;

* sonhar,sempre.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

E FEVEREIRO,TEM CARNAVAL...

Quero iniciar esse mês com bastante otimismo,fé e esperança.
Deixar pra trás todas as lembranças tristes e focar nos meus objetivos pra 2010.
Ver as coisas com mais simplicidade e não complicar tanto.
Sei que vou encontrar pedras no caminho,mas vou guardá-las todas para construir o meu castelo!